ATA DA DÉCIMA QUARTA
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA
LEGISLATURA, EM 18-12-2014.
Aos
dezoito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e quatorze, reuniu-se, no
Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre.
Às quatorze horas e quarenta e cinco minutos, foi realizada a chamada,
respondida pelos vereadores Bernardino Vendruscolo, Dr. Thiago, Elizandro
Sabino, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João
Carlos Nedel, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Professor Garcia, Reginaldo
Pujol e Sofia Cavedon. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores
Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Alceu Brasinha, Cassio Trogildo, Delegado
Cleiton, Engº Comassetto, João Derly, Jussara Cony, Kevin Krieger, Lourdes
Sprenger, Marcelo Sgarbossa, Márcio Bins Ely, Mario Manfro, Mauro Pinheiro,
Paulo Brum, Séfora Mota, Tarciso Flecha Negra, Valter Nagelstein e Waldir
Canal. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Sofia Cavedon,
Fernanda Melchionna, Alceu Brasinha, Idenir Cecchim, Jussara Cony, Engº
Comassetto, Bernardino Vendruscolo, Delegado Cleiton e Kevin Krieger. Às quinze
horas e trinta e nove minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada
a ORDEM DO DIA. Às quinze horas e quarenta minutos, os trabalhos foram
suspensos para a realização de reunião conjunta de Comissões Permanentes, sendo
retomados às dezesseis horas e seis minutos. A seguir, foi apregoada a Emenda
nº 03, de autoria do Ver. Paulo Brum, ao Projeto de Lei do Legislativo nº
249/13 (Processo nº 2145/13), e foi aprovado Requerimento de sua autoria,
solicitando que essa Emenda fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões
Permanentes. Após, foi aprovado o Requerimento nº 104/14 (Processo nº
2687/14). Em Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 015/14 (Processo nº 2805/14), após ser discutido
pelos vereadores Fernanda Melchionna, Airto Ferronato e Engº Comassetto. Foi
rejeitada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei Complementar do Executivo nº
015/14, por oito votos SIM, dezessete votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação
nominal solicitada pelo vereador Paulo Brum, tendo votado Sim os vereadores
Alberto Kopittke, Bernardino Vendruscolo, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna,
Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Mauro Pinheiro e Sofia Cavedon, votado Não os
vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton,
Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel,
Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Márcio Bins Ely, Nereu D'Avila, Paulinho
Motorista, Paulo Brum, Reginaldo Pujol, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal e
optado pela Abstenção a vereadora Séfora Mota. Foi aprovado o Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 015/14. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado
o Projeto de Lei do Legislativo nº 070/14 (Processo nº 0720/14). Em Discussão
Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 359/13
(Processo nº 3242/13), por vinte e quatro votos SIM e um voto NÃO, em votação
nominal solicitada pelo vereador Cassio Trogildo, tendo votado Sim os
vereadores Airto Ferronato, Alberto Kopittke, Alceu Brasinha, Bernardino
Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº
Comassetto, Fernanda Melchionna, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João
Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Marcelo Sgarbossa,
Márcio Bins Ely, Mauro Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Reginaldo
Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra e Não o vereador Nereu
D'Avila. Em Discussão Geral e Votação, esteve o Projeto de Lei Complementar do
Executivo nº 013/14 (Processo nº 2759/14), que, após ser discutido pelos
vereadores Reginaldo Pujol, Airto Ferronato e Idenir Cecchim, teve sua
discussão adiada por uma Sessão, em face da aprovação de Requerimento de
autoria do vereador Idenir Cecchim. Durante a apreciação do Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 013/14, o vereador Mauro Pinheiro cedeu seu tempo
de discussão ao vereador Reginaldo Pujol. Em Discussão Geral e Votação, foi
aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 039/14 (Processo nº 2757/14). Em
Discussão Geral e Votação, foi rejeitado o Projeto de Lei do Legislativo nº
225/14 (Processo nº 2428/14), por sete votos SIM, nove votos NÃO e cinco
ABSTENÇÕES, em votação nominal solicitada pelo vereador Nereu D'Avila, tendo
votado Sim os vereadores Engº Comassetto, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa,
Mauro Pinheiro, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra, votado Não
os vereadores Airto Ferronato, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João
Carlos Nedel, Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Nereu D'Avila, Paulinho
Motorista e Reginaldo Pujol e optado pela abstenção os vereadores Alceu
Brasinha, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino e Paulo Brum. Em
Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei Complementar do
Executivo nº 006/14 (Processo nº 2368/14), após ser discutido pelo vereador
Marcelo Sgarbossa. Foi rejeitada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei
Complementar do Executivo nº 006/14, por cinco votos SIM, dezenove votos NÃO e
uma ABSTENÇÃO, em votação nominal, solicitada pelo vereador Nereu D’Avila,
tendo votado Sim os vereadores Engº Comassetto, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa,
Mauro Pinheiro e Sofia Cavedon, votado Não os vereadores Airto Ferronato, Alceu
Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro
Sabino, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Kevin
Krieger, Lourdes Sprenger, Márcio Bins Ely, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista,
Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Séfora Mota e Waldir Canal e
optado pela Abstenção o vereador Tarciso Flecha Negra. Foi aprovado o Projeto
de Lei Complementar do Executivo nº 006/14, por vinte e dois
votos SIM e dois votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo
vereador Professor Garcia, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato,
Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton,
Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim,
João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Márcio Bins Ely, Mauro
Pinheiro, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia,
Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal e Não os
vereadores Marcelo Sgarbossa e Sofia Cavedon. Na ocasião, foi apregoado
Requerimento de autoria da Ver.ª Sofia Cavedon, solicitando renovação de
votação do Projeto de Lei do Legislativo nº 225/14 (Processo nº 2428/14). Em
Discussão Geral e Votação, foi apreciado o Projeto de Lei do Legislativo nº
051/13 (Processo nº 0778/13). Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de
Lei do Legislativo nº 051/13. Foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº
051/13, por vinte e um votos SIM, em votação nominal solicitada vereador
Bernardino Vendruscolo, tendo votado os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino Vendruscolo, Cassio Trogildo,
Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Guilherme Socias Villela, João Carlos
Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Marcelo Sgarbossa, Márcio
Bins Ely, Mauro Pinheiro, Nereu D'Avila, Paulinho Motorista, Paulo Brum,
Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Tarciso Flecha Negra. Em
Discussão Geral e Votação, esteve o Projeto de Lei do Legislativo nº 205/14
(Processo nº 2166/14), que, após ser dicutido pelo vereador Marcelo Sgarbossa,
teve sua discussão adiada por uma Sessão, face aprovação de Requerimento de
autoria do vereador Nereu D'Avila. Na ocasião, constatou-se a existência de quorum,
em verificação solicitada pelo vereador Reginaldo Pujol. Em Discussão Geral e
Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 038/14 (Processo nº
2624/14). Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do
Legislativo nº 167/14 (Processo nº 1793/14), por quinze votos SIM, seis votos
NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo vereador Márcio Bins
Ely, tendo votado Sim os vereadores Airto Ferronato, Alceu Brasinha, Bernardino
Vendruscolo, Cassio Trogildo, Delegado Cleiton, Elizandro Sabino, Engº
Comassetto, Guilherme Socias Villela, Jussara Cony, Marcelo Sgarbossa, Paulinho
Motorista, Reginaldo Pujol, Séfora Mota, Sofia Cavedon e Waldir Canal, votado
Não os vereadores João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Márcio
Bins Ely, Nereu D'Avila e Valter Nagelstein e optado pela Abstenção o vereador
Tarciso Flecha Negra. Durante a Sessão, os vereadores Sofia Cavedon, Nereu
D'Avila e Fernanda Melchionna manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Às
dezessete horas e vinte e seis minutos, o Presidente declarou encerrados os
trabalhos, convocando os vereadores para a Sessão Ordinária da próxima
segunda-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo vereador
Professor Garcia e secretariados pelo vereador Guilherme Socias Villela. Do que
foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada
pelo 1º Secretário e pelo Presidente.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para uma
Comunicação de Líder, pela oposição.
A SRA. SOFIA
CAVEDON: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, colegas municipários,
recebemos agora a informação de que a Prefeitura Municipal de Porto Alegre
enviará, no dia de amanhã, o projeto de lei relativo ao efeito cascata.
Nós não temos isso hoje. Acho que hoje cumpre saber
de vocês, fazer uma pressão para que seja esse projeto o mais próximo do que
anseia a categoria - me parece que não houve reunião do dia de ontem para hoje
com o Simpa, não me parece que tenha evolução nesse sentido. O nosso
compromisso continua sendo o compromisso que nós firmamos aqui todos esses dias
e que já afirmamos para o Prefeito: não vamos concordar com mudanças na
carreira que reduzam ganhos conquistados pela categoria; não vamos concordar com
parcela autônoma, com abono, com mecanismos que não sejam mecanismos de salário
incorporáveis a aposentadoria; e que, uma vez conquistado, tudo que se
conquista depois incida sobre esse valor. Porque afinal não se trabalha para
ser explorado, não se qualifica e se acumula experiência, informação, para
depois ter direitos retirados. Nós, hoje de manhã - compartilho com vocês -,
viemos de uma reunião bastante tensa e densa, que durou até o início da tarde,
em função das colegas, trabalhadores da Cootrario, Cooperativa que atende a SMED - e ali a gente vê o quanto é
perversa a terceirização do serviço público - não terem tido seus direitos
assegurados, como férias, salário em dia, 13º salário, e a solução possível,
final, foi o pagamento direto pela Prefeitura, já que ela é solidária ao
rompimento do contrato, que será feito no final do mês. Todas elas serão
demitidas, e esse processo é um processo ruim para todas elas que entrarão no
final do ano sem perspectiva em relação ao próximo ano, sem saber quando vão
receber todos os direitos, via Sindicato, um Sindicato que é, lamentavelmente,
um Sindicato ausente, que só entra nos momentos em que não tem mais o que
fazer. E se ele não aparecer, não vai ter como elas receberem direitos. Falo
aqui do Sindicato do Asseio. E faço aqui uma denúncia pública: é escandalosa a
gestão e a postura desse Sindicato, de quem elas deveriam ter proteção. E nós
só conseguimos nos reunir no dia de hoje, porque, na segunda-feira, fomos ao
Ministério Público do Trabalho, com mais ou menos 300 mulheres, que construiu
um TAC com a Prefeitura para que ela pudesse pagar diretamente os
vales-transportes ontem e hoje o Fundo de Garantia. E hoje as mulheres se
perguntam: “Mas e aí? Nós vamos ser contratadas no ano que vem e não vamos nem
ter carteira assinada? Nós poderemos ser, de novo, cooperativadas”. Então, de
um lado, a Prefeitura, infelizmente, ainda não consegue ter um padrão de
controle na terceirização, quando é necessária a terceirização, e acho que isso
já está mais do que claro, depois de todas as situações dramáticas que, desde
2005, vêm vivendo as funcionárias de limpeza e cozinha das escolas. Dá para
falarmos, também, sobre a segurança dos postos de saúde, sendo que nós já
tivemos situação muito semelhante. Quer dizer, está mais do que provado que
essa terceirização traz prejuízos, não só um trabalho explorado, um trabalho
via serviço público, sem os direitos, mas traz prejuízos ao serviço público.
Nós tivemos várias escolas infantis, em especial, fechadas, nesses dias, e há
uma ameaça da Prefeitura de descontar os dias de salários, já tão baixos, tão
parcelados, tão descontados, tão parcos, para mulheres, na sua maioria, donas
de casa, que trabalham lado a lado conosco, professores e funcionários de
escola.
Quero dizer que é um triste fim de ano, um drama
que os municipários não podiam estar vivenciando; tinham que estar celebrando o
término de mais um ano de trabalho, que é tão duro, tão difícil. É lamentável
ter que estar resolvendo a situação de quase mil mulheres, que atuam nas nossas
escolas, dessa maneira. E nós não vamos aceitar que não tenha um fechamento
melhor para a questão dos municipários.
Parabéns pela luta de vocês. Sei que amanhã é
sexta, mas proponho, Presidente, que, quando o projeto chegar aqui, possamos
receber uma Comissão do Simpa, das associações, para analisar o projeto junto
com os Vereadores e construirmos um compromisso, uma mediação. E se ele não
respeitar os direitos da categoria, esta Casa não pode aceitar!
(Não revisado pela
oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver.ª Sofia, é pertinente a sua fala, mas, só para
V. Exa. saber, hoje de manhã, nós - esta Presidência e alguns Vereadores -
tivemos uma reunião com o Simpa. Depois, na reunião de Mesa e Liderança, ficou
acordado que, como o projeto não tinha entrado, nós não votaríamos esse
projeto. Isso foi acordado por todos os partidos. E o que esta Presidência
manifestou é o seguinte: dia 22, encerra o ano legislativo, e esta Presidência não vai se autoconvocar; se houver uma Sessão
Extraordinária, será convocada pelo Executivo. Então, foi isso que foi
combinado hoje. E é importante que eu traga essa informação, já que estão todos
os partidos presentes.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Sr.
Presidente. Como eu estava com as cooperativas há até meia hora, eu não sabia.
Mas fico feliz com a notícia. Só uma dúvida: não haverá extraordinária nem
mesmo na segunda-feira, quando ainda teremos mais um dia de votação?
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Da nossa
parte, não, Vereadora, só se o Executivo nos convocar, o que é possível.
A SRA. SOFIA CAVEDON: Então, não haverá
votação neste ano?
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Vereadora...
A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Sr.
Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): A Ver.ª
Fernanda Melchionna está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Sr.
Presidente, nós queremos cumprimentar as categorias, companheiros e
companheiras do Simpa, os municipários, e dizer da nossa preocupação com uma
situação que transforme salário em abono, em parcela autônoma, pois aí teremos
um ataque brutal à carreira. Mas o Presidente já falou a posição da Mesa e das
lideranças, a partir de uma intervenção do sindicato na manhã de hoje, pedindo
que não se votasse nenhum projeto que não fosse consenso com a categoria.
Porque é inaceitável que tramitasse em regime de urgência um projeto que, no
final do ano, ou mesmo durante o ano, ataque direitos e não seja um projeto
para sanar a irresponsabilidade dos próprios governos.
Mas nós ainda estamos
com uma situação muito grave no Município e no Estado: as companheiras
terceirizadas que fizeram uma longa luta pelo recebimento do vale-alimentação e
do vale-transporte, pelo direito às férias e ao 13º - várias das companheiras
da Cootrario estão há três anos sem tirar férias e não têm o fundo de garantia
depositado. Nós vemos a burla sistemática aos direitos conquistados pelos
trabalhadores por uma empresa que é contratada pela Prefeitura e que, em última
análise, tem como principal responsável o próprio Governo Municipal.
E nós estamos vivendo
o mesmo caso com o Hospital Sanatório Partenon. Segunda-feira, será votado
nesta Câmara uma Moção de Apoio aos trabalhadores do Hospital Sanatório
Partenon, e nós queremos pedir o apoio de todos os partidos, de todas as
categorias, dos lutadores sociais, para que haja o pagamento desses
trabalhadores que não receberam sequer o salário de dezembro e, tampouco, os
direitos trabalhistas relativos ao 13º terceiro e às férias. Nós não podemos
aceitar a situação de ataque ao direito dos trabalhadores na sua forma mais
perversa, que é a terceirização dos serviços públicos, dos serviços
fundamentais, que é a superexploração da classe trabalhadora, seja através de
cooperativas que são - na maioria, não todas – “coopergato”, ou seja, uma forma
de lucrar às custas do trabalho, burlando os direitos trabalhistas, a partir
das empresas terceirizadas que sugam o sangue e o suor dos trabalhadores, e que
não pagam. Como foi o caso da Clinsul, no GHC, em que teve uma luta no final do
ano passado para que pagassem os salários. Seja o caso, agora, do Hospital
Sanatório Partenon, ou o caso da Cootrario, que, felizmente, teve esse desfecho
falado pela Ver.ª Sofia Cavedon, muito importante, a partir do Ministério
Público do Trabalho, a partir da luta do Simpa, os trabalhadores também estão
precisando desta intermediação no que diz respeito ao Estado: garantir que
essas empresas de fachada não decretem falência, troquem de nome e mantenham os
mesmos donos, evitando que os trabalhadores saiam perdendo com a decretação de
falência, ou mesmo com a tentativa sistemática em protelar pagamentos
fundamentais e devidos; não diria pagamentos corretos, porque, independente dos
atrasos, o salário das terceirizadas é uma vergonha: enquanto os Governos pagam
três vezes mais, eles pagam um salário mínimo, e, em alguns casos, como numa
das cooperativadas da Cootrario, menos de um salário mínimo ganham os
trabalhadores, somados os descontos imputados no contracheque. Isso é
inaceitável, e nós precisamos ter na segunda-feira a votação dessa Moção. E a
mesma luta com o Hospital Sanatório Partenon, para garantir esses direitos
conquistados pelos trabalhadores terceirizados da merenda nas escolas. Eles
merecem nosso repúdio perante o péssimo presente de Natal que os trabalhadores,
de modo geral, estão recebendo.
Por outro lado, uma
saudação à luta dessas mulheres. A maioria trabalhadoras, mães de família que
ficaram dias lutando por aquilo que seria o básico: receber o salário do mês
trabalhado. E eu também queria aproveitar para registrar a presença da
Intersindical, que está apoiando a luta dos trabalhadores.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Todos os movimentos estão aqui, Vereadora. O Ver.
Alceu Brasinha está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. ALCEU
BRASINHA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, primeiramente eu
quero, Sr. Presidente, parabenizá-lo pelo seu trabalho, numa presidência de
primeiríssima qualidade. Eu estou aqui há dez anos e não tinha visto um
Presidente que tem um Diretor que fez muito por esta Casa. Quero dar os
parabéns ao Albano, porque ele merece.
Sabendo que faltam 15 dias para o senhor largar a
presidência, mas sai de cabeça erguida pelo bom trabalho que fez por esta Casa.
Também quero agradecer ao meu Líder, meu colega, Ver. Cassio Astrogildo - gosto
de chamá-lo de Astrogildo porque é um líder. Realmente, não sou só eu que está
o chamando de Astrogildo, há mais colegas que o chamam assim. Então, quero
agradecer aos meus colegas, Ver. Elizandro Sabino, Paulinho Brum e dizer que
tenho muito orgulho de fazer parte dessa Bancada do PTB, mais um ano que
passamos aqui, com um excelente Líder, meu querido amigo, Ver. Cassio
Astrogildo.
Senhores, eu sempre sou meio polêmico, não gosto de
emenda, porque emenda para mim é puxadinho. Não gosto muito de emenda. Claro
que é um direito do Vereador fazer emenda. Também não gosto muito de CPI.
Alguns gostam de ser polícia, não sei por que não fazem concurso para a
polícia; outros são médicos, e assim vai. Acho que temos é que cuidar do
Município. E quero dizer que sempre dou o número do meu telefone no ar, nas
rádios, nas televisões, onde eu participo, Ver. Tarciso. Costumo dar o número
do meu telefone e, assim, tenho conseguido resolver muitas coisas no bairro, na
Cidade, na rua, enfim, onde aparecem as demandas.
Eu quero registrar a presença daquela senhora
bonita que está lá, a Dona Rejane, que uma amiga lá do Parque São Geraldo, o
qual o Nedel conhece muito bem. É uma senhora batalhadora, pois trabalha
realmente pela rua, pelo seu bairro, pela sua praça, pela sua creche, pelo seu
colégio, enfim, ela está sempre cuidando da Cidade. Bom seria se todos os
bairros tivessem uma Dona Rejane, como tem no Bairro São Geraldo, Ver.
Bernardino. Ela está sempre preocupada com seu bairro. Ela sempre gosta de me
ligar, porque eu lhe dei o número do meu telefone.
Aliás, quando foi Presidente da Casa, o Ver. Dr.
Thiago lançou a transmissão da nossa TVCâmara em canal aberto. Eu sempre dava o
número do meu celular no ar, aqui. Darei novamente o número: 9995000, quem
quiser me ligar, estou sempre à disposição. Então, Dona Rejane, fora isso, o
trabalho que a senhora tem no bairro: um brechó todos os sábados, lá na Rua
Couto de Magalhães, das 10h às 18h, que é um brechó que busca unir a comunidade
e o que tem de bom dentro do bairro. Então, Dona Rejane, a senhora está de
parabéns, fico feliz de vê-la aqui, nem sabia que a senhora estaria aqui, mas
quero registrar a sua presença, porque a senhora realmente faz a diferença em
seu bairro, na sua rua, no seu prédio; faz a diferença em tudo lá. Parabéns,
Rejane!
Sr. Presidente, Ver. Professor Garcia, quero lhe
dizer, mais uma vez, que eu fico muito satisfeito com o bom andamento do seu
trabalho, porque eu não fazia campanha para o senhor ser Presidente, Vereador,
eu era o único que estava fazendo campanha para o Ver. Valter Nagelstein. E lá
está o meu querido amigo Ver. Idenir Cecchim, que é um parceiro, irmão,
vizinho, somos amigos há anos, Ver. Idenir Cecchim. Eu sempre mantive uma
amizade muito cordial com o Ver. Cecchim, para o qual pedi que fosse colocada
uma iluminação na praça... Mas, Ver. Cecchim nós temos que regrar, não dá mais,
tem muita gente reclamando. Nós temos que pedir para que sejam apagadas as
luzes às 22h, para que todos tenham o seu espaço. O esqueitista ter o seu
espaço até às 22h, e, a partir desse horário, que deixe os moradores do entorno
ter sua liberdade e sua tranquilidade, seu lazer. Obrigado, Ver. Cecchim, quero
dizer que sou muito feliz por tê-lo como meu irmão, meu amigo. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. IDENIR
CECCHIM: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, o espírito natalino
está entre nós. Que bom que seja assim, Ver. Villela, o espírito natalino, a
esperança de um ano novo melhor. Eu fiquei feliz hoje de manhã e ontem com as
notícias de que o pessoal de Cuba gosta dos Estados Unidos novamente, está
apaixonado pela Flórida, eu acho que faz muito bem. É o mesmo sol, o mesmo mar,
somente o regime os diferencia para todos serem felizes. Agora parece que o
Raúl Castro, irmão mais novo do Fidel, abraçou a causa do capitalismo; que bom
que seja assim, que o capitalismo possa resgatar aquilo que não deu certo no
comunismo, e que se faça um meio termo, as coisas ruins do capitalismo que se
deixem de lado, e todas as coisas ruins do socialismo, que não deram certo em
nenhum lugar do mundo também se deixem de lado e se faça aquilo que é de bom
senso para o bem da população.
Mas eu queria dizer, Presidente, aproveitando que o
Ver. Brasinha teve a sensibilidade de falar sobre o assunto, quero falar que a
sua presidência neste ano... Isso é unânime entre os colegas, posso lhe dizer
isso, não falo em nome de todos, mas falo em nome das pessoas, dos Vereadores,
daqueles que prezam por uma presidência da Câmara. Vossa Excelência nem mesmo
citava o nosso partido até hoje, que é a penúltima Sessão, presidida por V.
Exa., de tão imparcial, comprometido com a Câmara de Vereadores. Eu fico muito
feliz, muito orgulhoso e tenho certeza de que o Ver. Valter, a Ver.ª Lourdes
também sentem esse mesmo orgulho de ter tido V. Exa. como nosso Presidente. A
contribuição que o PMDB pôde dar para a Câmara de Vereadores nesta legislatura
foi maiúscula, com alguém que, no seu quinto mandato de Vereador, aprendeu e
sabe quase tudo, pôde fazer isso e dedicar essa experiência, essa seriedade
para o parlamento de Porto Alegre. Vereador Professor Garcia, V. Exa.
contribuiu muito para esta Cidade, mas tenho certeza de que, com esse ano na
presidência da Câmara de Vereadores, a Cidade lhe deve ainda mais. A Câmara de
Vereadores deve ainda mais a um dos seus Vereadores mais antigos. E digo, por
minha conta – tenho certeza de que por mais alguns colegas –, que o Ver.
Professor Garcia é um dos Vereadores mais competentes da Casa. Por isso eu
tenho obrigação, como seu companheiro de partido, de lhe dizer que V. Exa.
orgulha muito o nosso Partido, os Vereadores que estão aqui, os candidatos a
Vereadores do PMDB – os suplentes –, os companheiros do partido – homens e
mulheres – que tiveram a felicidade de tê-lo aqui como Presidente nesse ano,
dando uma demonstração de que se pode presidir uma instituição despartidarizando-a.
Aqui é uma Casa política, mas não é uma Casa de um partido só, é uma Casa de
todos os partidos. E o Ver. Professor Garcia, nosso Presidente de 2014 – o ano
da graça de 2014 – deu uma resposta que nós esperávamos, mais do que
esperávamos, porque a competência dele tinha guardado algo mais, e ele fez. Eu
também queria cumprimentá-lo pelo Diretor-Geral da Casa, o Albano, que foi
incansável, valente e trabalhador, cumpriu com as suas determinações,
Presidente, e o senhor consegui fazer uma equipe que atendeu os Vereadores, que
soube fazer neste ano aquilo que o Vereador espera e, principalmente, a equipe
que V. Exa. construiu aqui junto com os demais
partidos. Fez uma equipe de muito respeito, de muita dedicação a esta Casa. E
eu queria, em nome do meu partido e em meu nome, dizer muito obrigado,
Professor Garcia, muito obrigado à sua equipe. Saúde, paz e um grande abraço
para a sua companheira, a Rosa, que, tenho certeza, ajudou muito nesses
momentos difíceis em todo este ano em que V. Exa. foi o nosso grande
Presidente. Saúde, felicidades e muito obrigado pela sua dedicação. (Palmas.)
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Obrigado, Ver.
Idenir Cecchim. Ainda mais vindo de V. Exa., ficamos bastante sensibilizados.
A Ver.ª Jussara Cony
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
A SRA. JUSSARA CONY: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores e Sras. Vereadoras, venho aqui, em nome do Partido Comunista do
Brasil, dizer que o dia de ontem foi um dia de duas decisões históricas. A primeira
delas: Cuba e Estados Unidos retomam as suas relações diplomáticas. Raúl
Castro, Presidente cubano, se pronunciou em rede nacional para anunciar as
mudanças históricas nas relações diplomáticas entre a ilha caribenha e os
Estados Unidos. Nós todos sabemos que, desde 1962, os Estados Unidos mantêm um
bloqueio, no nosso entendimento criminoso, ao povo de Cuba. Ao mesmo tempo, o
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou publicamente que começará
um novo capítulo na relação com Cuba. Nós saudamos isso, porque o que aconteceu
ontem em relação a Cuba – e depois falarei do parlamento europeu em relação à
Palestina – é fruto da luta dos povos por libertação, não apenas do povo
cubano, não apenas do povo palestino, mas da luta de todos os povos do mundo
que sabem ser solidários para que cada nação possa tomar o seu rumo e tenha
direito a desenvolver a sua economia. Porque, ao fim e ao cabo, o
desenvolvimento da economia de uma nação traz questões muito concretas para o
povo daquela nação. Então, sustentaram uma conversa – foi isso que o Raúl
Castro disse – telefônica num alto nível, na véspera, e disse, Raúl Castro:
“Concordamos com a retomada das relações diplomáticas.” Mas isso não significa
que o principal foi resolvido, que é o bloqueio econômico a Cuba, que causa
tantos danos.
Também Raúl Castro
afirmou – e acho importante trazer aqui – que os países devem aprender a arte
de conviver com as diferenças. Precisa de muita maturidade e de ter passado por
um processo sustentado pelo povo cubano revolucionário. Para isso, Raúl Castro
propôs: “... que sejam tomadas medidas mútuas para melhorar o clima bilateral e
avançar na normalização das relações entre os nossos países”, ou seja Estados
Unidos e Cuba. Obama, por sua vez, diz que vai levar ao Congresso Nacional dos
Estados Unidos a possibilidade de levantar o embargo. Relações diplomáticas são
uma coisa, embargo econômico é outra. Nós vamos lutar e continuar lutando –
como sempre – pelo fim desse embargo.
Eu queria destacar a
retomada das relações diplomáticas, fruto da luta dos povos, do povo cubano e
dos povos em luta por liberdade, por construção de seus estados nacionais, pela
soberania do seu povo. Segundo, a posição política do Brasil. O nosso País,
historicamente, sempre procurou respeitar Cuba, respeitar os povos em luta,
respeitar as relações internacionais. E isso está sendo aprofundado mais ainda
na última etapa histórica do nosso País. Quero destacar, aqui, a posição
política da Presidente Dilma, solidária aos povos do mundo, desde o Governo Lula,
nas relações diplomáticas internacionais, mas também numa relação estratégica
da participação do Brasil sob o aspecto da ajuda à dinamização da economia
cubana, com o Porto de Mariel. Quero lembrar que, quando Dilma foi atacada pela
mídia, durante a campanha eleitoral, por conta desse seu gesto para a
dinamização da economia cubana e do povo cubano, a mesma mídia que atacou ontem
dizia: “O Brasil fez um golaço!” Para ver como a hipocrisia perpassa os
interesses, inclusive internacionais.
Quero dizer também
que devemos saudar o Para Francisco, um latino-americano que está tendo um
papel importante, e teve, nesse caso, um papel importante; aliás, com
importantes contribuições nas novas relações diplomáticas internacionais.
E eu não tenho
dúvidas de que esse olhar de resgatar as relações diplomáticas dos Estados
Unidos tem foco. Uma economia falida... Tem interesses econômicos e
financeiros, porque vai dinamizar, é claro, a economia de Cuba; só que Cuba vai
resistir a qualquer intervenção.
Então, quero finalizar
dizendo que em relação ao parlamento europeu penso que ontem também foi um
passo muito importante em reconhecer o Estado Palestino. Acho que estamos num
momento em que o mundo se mexe em busca de novas relações, em busca de paz. É
isso que o Partido Comunista do Brasil saúda.
Finalizo dizendo que
eu creio que a Imperatriz Dona Leopoldina – que é a minha escola de samba há 30
anos, onde sou baiana há 24 anos – anteviu o que ia acontecer, pois no próximo
Carnaval vamos entrar na avenida homenageando a República Socialista de Cuba. É
isso.
(Não revisado pela
oradora.)
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Engº
Comassetto está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, Ver.
Professor Garcia; colegas Vereadores e Vereadoras, quero, aqui, primeiro, em
nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores, trazer os nossos cumprimentos à
Diretoria da Casa que finda o seu mandato na pessoa do Ver. Professor Garcia.
Queremos fazer um registro, a avaliação da nossa Bancada de que V. Exa.
resgatou o papel democrático e republicano desta Casa nessa sua gestão; valores
que vinham sendo perdidos. Então, quero registrar que essa é uma posição da
nossa Bancada. Também, ao mesmo tempo, queremos cumprimentar o nosso Diretor
Legislativo, que é um cargo de confiança desta Casa, indicado pela nossa
Bancada, e que dá sustentação a todos os Partidos e a todas as Bancada desta
Casa. Falo aqui, também, em nome do meu colega, Ver. Alberto Kopittke, que
presidiu a Comissão de Direitos Humanos, a qual produziu um excelente trabalho,
fez uma publicação com o apoio da Diretoria. Esse é o nosso registro aqui. E o
Ver. Ferronato pede que essas palavras também sejam registradas em nome do
Partido Socialista Brasileiro.
Mas como é importante
podermos dialogar e termos no processo democrático a análise dos processos um
dia após o outro. Creio que a humanidade deu um passo importantíssimo ontem,
com o símbolo de Barack Obama e Raúl Castro reatando as relações entre duas
nações. É um processo histórico, Ver. Guilherme Socias Villela, entre Davi e
Golias. Cuba, aos pés da potência dos Estados Unidos, resistiu durante esse
período com seus princípios. Gostem ou não gostem, dentro de um processo
histórico, Cuba demonstrou a autonomia de uma nação, e hoje inicia um processo
de reconciliação.
E queremos também
registrar a importância, sim, de todos os atores, e podemos destacar também o
Papa Francisco, que vem fazendo uma revisão da Igreja neste período e, ao mesmo
tempo, pregando a paz com as demais religiões. Aquilo que aconteceu ontem, ou
antes de ontem, lá no Paquistão, um ato de barbárie, não serve para ninguém
como exemplo de humanidade. E quero dizer que, neste debate, quando dizia que
nada melhor do que um dia após o outro, todos nós assistimos o que foi o debate
do processo eleitoral com um conjunto de acusações falsas em relação à
Presidente Dilma, por ter decidido, estrategicamente, fazer um investimento no
país caribenho de Cuba, onde se construiu o Porto de Mariel, com U$ 628 milhões
de investimento. E hoje toda a imprensa mundial, Ver. Bernardino Vendruscolo,
elogia esse investimento brasileiro, que é o porto que está apontado para os
Estados Unidos e será a porta de entrada de toda a abertura comercial que se
estrutura hoje em Cuba. É um investimento brasileiro e será gerenciado também pela política
brasileira em conjunto com Cuba. Já que nós estamos falando em Cuba, queria
registrar aqui, em nome do meu Partido, em nome do nosso Governo nacional,
Presidenta Dilma, o agradecimento ao povo cubano pelo excelente trabalho,
dedicação e demonstração de solidariedade e de honestidade quanto à postura
médica, no momento em que vêm para o Brasil milhares de médicos que estão
atendendo às populações carentes e mostrando que o Programa Mais Médicos é um
programa correto sob o ponto de vista da justiça social na saúde brasileira.
Então, em nome da nossa Bancada, a Bancada do Partido dos Trabalhadores,
queremos fazer esses registros e desejar a todos um 2015 com muita harmonia
nesta Casa. Um grande abraço, e muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
O SR.
BERNARDINO VENDRUSCOLO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores,
quero iniciar minha fala agradecendo ao trabalho da sua Diretoria frente à
direção desta Casa: à sua pessoa, como Presidente, à pessoa do Albano, como
Diretor-Geral. Quero cumprimentar todos os senhores, foi muito bom, foi um
trabalho maravilhoso. Evidentemente que eu não posso dizer que V. Exa.
resgatou, porque todos os ex-Presidentes fizeram o que puderam, com certeza,
dentro das suas capacidades. No caso do Presidente Thiago, teve uma certa
dificuldade porque alguns colegas incentivaram invasões aqui nesta Casa, e aí, sim,
é uma falta de respeito. Fazendo este registro, nós queremos cumprimentar todos
os ex-Presidentes e, neste momento, V. Exa., Presidente Professor Garcia. Nós
poderíamos dizer que vivemos um novo momento. Na política, nós já estamos vendo
há muito tempo, Ver.ª Jussara, os Partidos se coligando: Partido de extrema
direita com um de extrema esquerda, então, nós estamos vendo um novo momento na
sociedade mundial. Vejam que nós estamos vendo comunistas saudando Papa e Papa
saudando comunista, isso é uma demonstração muito clara de que nós vivemos um
novo momento, um momento de fraternidade, independente das cores e das questões
políticas.
Eu tenho o maior respeito por todas as pessoas e
não faço discriminação de povos. Eu quero fazer um registro: eu tenho certeza
de que todos nós aqui desta Casa e os políticos de um modo geral têm uma certa
preocupação com os médicos que vêm ao Brasil trabalhar e recebem um valor
irrisório, considerando a parte que eles têm que devolver ao seu estado de
origem, no caso, Cuba. Temos que reconhecer que, lá em Cuba, nesse sentido, há
progresso, porque estão exportando médicos. Temos que reconhecer, por que não
reconhecer, Dr. Thiago? É verdade! Queiramos ou não, há isso. Agora, eu tenho
certeza de que os cubanos estão vibrando. Eu olho, às vezes, fotografias e vejo
que eles estão usando lá ainda o Simca, os automóveis antigos, o “rabo de
peixe”, Brasinha, o DKV, e tenho certeza de que, daqui a uns dias, não vamos
mais ver essas sucatas, pois Cuba estará num outro patamar de progresso social
e político. Com certeza, os cubanos poderão viajar, terão direito de ir e vir,
sair do seu país sem precisar fugir; vão conhecer como nós e os próprios
americanos estão vivendo, com liberdade de ir e vir. E aqui não estou
defendendo os americanos, mas não podemos dizer que os cubanos têm liberdade de
ir e vir porque não é verdade, diferente dos americanos – quer se queira ou
não, se goste ou não, o povo americano viaja e volta e sai do seu país sem
problema nenhum. Então, nós temos que fazer esse registro.
(Aparte antirregimental do Ver. Engº Comassetto.)
O SR.
BERNARDINO VENDRUSCOLO: O Ver. Comassetto diz que os cubanos não têm
dinheiro para viajar, mas, com o progresso que virá agora, com certeza, vão
acabar tendo condições de viajar e de conhecer os outros países.
Ver.ª Sofia, ontem nós estávamos vendo nos jornais
que os carros mais modernos de Cuba são os Lada, importados da Rússia. Aqui,
num dado momento, chegaram a entrar, mas, como não tinha peça para
substituição, os únicos veículos importados acabaram indo para a sucata.
(Aparte antirregimental do Ver. Engº Comassetto.)
O SR.
BERNARDINO VENDRUSCOLO: O Ver. Airto Ferronato disse que comprou um, usou
dois anos e, depois, devolveu. Então, com certeza, vamos ver uma Cuba mais
progressista daqui a uns dias. Parabéns aos cubanos e aos americanos também!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Delegado Cleiton está com a palavra para uma
Comunicação de Líder.
O SR. DELEGADO CLEITON: Sr. Presidente, Srs.
Vereadores, público que nos assiste aqui e pela TVCâmara; antes de subir aqui,
fui cobrado pelo Ver. Nereu que, todos os dias, eu falo em nome do Partido, mas
é até porque eu estou presente todos os dias às Sessões. Solicitei para que
pudesse, em nome do meu Partido, em seu nome, Ver. Nereu, em nome dos
Vereadores Bosco, Márcio, Mario, Thiago, em nome da Bancada do PDT, saudar a
gestão do nosso Presidente, Ver. Professor Garcia. Quero também saudar todos os
Diretores e a Mesa, da qual faço parte. Fiquei muito honrado em atuar como 2º
Vice-Presidente e tenho certeza de que essa dinâmica, esse belo trabalho que
foi desenvolvido pelo senhor e por sua equipe também será desenvolvido pelo
Ver. Mauro Pinheiro. Esperamos e torcemos com muita felicidade por também poder
participar da próxima Mesa como 1º Secretário, indicado pelos meus Pares.
Quero dizer também
que não há mal que dure para sempre. Fiquei feliz com a decisão do Sr. Raúl e
do Sr. Obama no sentido de sentar e colocar à frente de qualquer ideologia, de
qualquer sistema que possa até ter caído já há bastante tempo, e alguns não
terem visto, esse sentimento da Guerra Fria, de colocar à frente o sentimento
do ser humano, de colocar à frente que não queremos mais guerras, não queremos
mais muros e queremos viver em paz, que todos possam usufruir um pouco do que
cada um, no seu tempo, no seu espaço, no seu momento, conseguiu desenvolver de
melhor.
Falo aqui também nos
médicos que vieram de Cuba com o sentimento de ajudar. Fico grato, trabalhei
numa cidade por muitos anos e tive a grata satisfação de saber que hoje existe
um médico cubano nessa cidade que tem feito um trabalho excelente. Assim como
temos, também, no bairro Ponta Grossa, um médico venezuelano, que tem feito um
trabalho excelente. Pessoas que vieram agregar – e não são todos –, vejam bem o
que eu vou falar: na sua maioria, são médicos que estão dispostos a atender,
passando por muitas dificuldades para atender à comunidade nos seus postos. Mas
também tem uma minoria, que, até pouco tempo, quando não precisava bater ponto,
já entrava de costas nos postos de saúde não dando o devido atendimento e
atenção para as pessoas que lá procuravam saúde. E eles não davam a devida
atenção porque tinham que atender as suas dez fichas e ir logo para os seus
consultórios. Então, é para esses médicos que nós saudamos os médicos cubanos
que vieram atender nos nossos postos de saúde.
E aqui, quando se falava há pouco em CPI, eu quero
dizer aos senhores que...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
(Presidente concede
tempo para o término do pronunciamento.)
O SR. DELEGADO CLEITON: ...há 15 anos,
morreu, por falta de atendimento e por uma birra entre dois médicos dentro de
um hospital... Esse problema de saúde não vem de hoje, senhores, não vem de dois
anos para cá! Esse desrespeito dentro dos hospitais, esse
desrespeito, muitas vezes, dos seus governantes, não é de hoje. A saúde está
assim e não é de dois anos para cá. Obrigado, senhores.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Kevin Krieger está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. KEVIN KRIEGER:
Boa tarde, quero cumprimentar o Presidente Garcia,
todos os Vereadores e Vereadoras, o público que está aqui conosco;
Vereador-Presidente Professor Garcia, como o Ver. Ferronato me
pediu, como estamos entrando em período de votação, fiz questão de vir a esta
tribuna em nome dos Vereadores do PP - Guilherme Socias Villela, João Carlos
Nedel, Mônica Leal e em meu nome -, para te parabenizar pela tua gestão à frente
da Câmara Municipal. Tua gestão nos orgulhou, ao longo deste ano, com um
trabalho de muita dedicação, de muito empenho, de muita humildade, que é uma
das formas de trabalhar mais importante, sempre de um jeito propositivo,
tentando fazer a Câmara trabalhar de forma organizada, tranquila e serena.
Em nome do Partido Progressista, a pedido dos
nossos Vereadores, te cumprimentamos e agradecemos. Foi muito importante o teu
trabalho, sem dúvida nenhuma, deixas um legado para o futuro Presidente desta
Casa, Ver. Mauro Pinheiro, que vai dar continuidade ao trabalho. O mais
importante é que a gente possa, num mandato de quatro anos, ter presidentes que
participem de um projeto não só de um ano, mas, de quatro anos, que possam dar
segmento um ao outro. Sem dúvida nenhuma, tu fizeste isso ao longo deste ano. O
nosso agradecimento, nosso reconhecimento, do Partido Progressista!
Então, era rápida a nossa fala, mas a gente não
podia se furtar de fazer este reconhecimento e esta homenagem a ti, aos teus
trabalho, empenho e dedicação ao longo de 2014. Eu levo comigo um dos projetos
aprovados neste ano, que foi a reestruturação da Fundação, na qual tu tiveste
um papel fundamental na articulação junto ao Governo que, e, sem dúvida
nenhuma, também fica para a história. Então, parabéns, o nosso reconhecimento,
um grande abraço e sucesso.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Obrigado, Ver. Kevin Krieger; obrigado, Vereadores que se manifestaram. Quero dizer que fizemos a
nossa obrigação enquanto estivemos à frente da presidência.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia – às 15h39min): Havendo
quórum, passamos à
Estão suspensos os trabalhos para realizarmos a
Reunião Conjunta das Comissões.
(Suspendem-se os trabalhos às 15h40min.)
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia – às 16h06min): Estão reabertos os trabalhos.
Apregoo Emenda nº 03,
de autoria do Ver. Paulo Brum, ao PLL nº 249/13.
Apregoo Requerimento
de autoria do Ver. Paulo Brum, solicitando a dispensa do envio da Emenda nº 3
ao PLL nº 249/13 à apreciação das Comissões, para Parecer. Em votação. (Pausa.)
Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
REQUERIMENTO - VOTAÇÃO
(encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
REQ. Nº 104/14 – (Proc. nº 2687/14 – Ver.
Engº Comassetto e outros – Bancada do PT) – requer a constituição de comissão especial para
tratar de denúncias apresentadas por servidores da Secretaria Municipal da
Saúde relacionadas à gestão da pasta.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação
Requerimento nº 104/14. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO, com os
votos contrários dos Vereadores Valter Nagelstein e Mario Manfro.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC.
Nº 2805/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 015/14, que cria a Subunidade 02 da UEU 22 da
Macrozona 09, institui regime urbanístico e dá outras providências, com base no
inc. IV do art. 162 e no inc. III do art. 76 da Lei Complementar nº 434, de 1º
de dezembro de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 646, de 22 de julho de
2010. Com Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR,
CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. Idenir
Cecchim: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCE nº 015/14.
(Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) A Ver.ª Fernanda
Melchionna está com a palavra para encaminhar a votação do PLCE nº 015/14.
A SRA.
FERNANDA MELCHIONNA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras,
na verdade, nós queremos encaminhar e explicar a nossa Emenda. Este projeto diz
respeito aos terrenos que estão sendo licitados para abrigar as pessoas
atingidas pela duplicação da ponte do Guaíba. Houve uma mobilização nas ilhas,
muitas das famílias ficaram lutando ao longo do ano passado, sobretudo em 2014,
para que essa construção não significasse falta de moradia, não significasse
desalojamento, não significasse uma série de ataques ao direito dos moradores.
Veio o projeto, então, e nós apresentamos uma
emenda, Ver. Ferronato, que inclui a questão de um comitê junto com os
moradores para discutir e para acompanhar essa questão das obras, porque nós
estamos falando do direito básico da democracia, quando se fala de habitação
popular, quando se fala de reassentamento, quando se fala de políticas
habitacionais.
E, em segundo lugar, que tenha prioridade para as
pessoas portadoras de necessidades especiais, como já está previsto na lei
federal, no Minha Casa, Minha Vida e na lei municipal, também, aprovada por
esta Casa, de prioridades para pessoas portadoras de necessidades.
É uma emenda de minha autoria e do Ver. Pedro Ruas,
foi um requerimento da própria comunidade, e nós estamos apresentando no
sentido de ter essa série de garantias dentro do projeto. Obrigada.
(Não revisado pela oradora.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para
encaminhar a votação do PLCE nº 015/14.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Caro Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, senhoras e
senhores, nossos telespectadores, especialmente a Ver.ª Fernanda, nós estamos
votando um projeto de extrema importância para a vida de Porto Alegre, para o
Estado do Rio Grande do Sul: a segunda ponte do Guaíba; e estamos tratando de
um assunto que é também de total relevância, que é a remoção das famílias aí
atingidas. Nós estamos mudando o Regime Urbanístico da região das ilhas para
viabilizar a segunda ponte. A obra custa, meu caro Vereador, R$ 900 milhões,
orçada, totalmente financiada por recursos públicos, com a previsão de ser
construída até 2016; 8 quilômetros de obras, 40 metros de altura. Nós estamos
transformando aquela área de ocupação rarefeita na Macrozona 9, para área de
ocupação intensiva. Esse é o projeto. Respeitamos a proposta da Ver.ª Fernanda
Melchionna, mas compreendemos que dada a urgência da proposta, dada a posição
que estamos aqui – apenas modificando o Regime Urbanístico –, inserirmos
propostas que mexam com a obra, trata-se apenas de uma situação que pode
retardar o processo.
Portanto, a observação que nós temos, e já está
inserido isso em todos os processos em Porto Alegre, é de votação contrária a
essa emenda. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para encaminhar a votação do PLCE nº 015/14.
O SR. ENGº
COMASSETTO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, antes de
discutir este projeto, quero agradecer o voto de confiança dos colegas.
Acabamos de aprovar a Comissão Especial para tratarmos do tema da saúde em
Porto Alegre, compromisso que assumimos, inclusive, com a Tribuna Popular que
houve, hoje, nesta Casa, que pedia providências desta Câmara. Agradecemos a
todos os colegas que votaram favoravelmente ao projeto.
Segundo, quero dizer que este projeto, que muda o
Regime Urbanístico na região do traçado da segunda ponte do Guaíba, vai
reassentar, ali naquela localidade, em torno de mil famílias. Foi um processo
em que as famílias vieram a esta Casa, nós as acolhemos na CUTHAB, fizemos um debate,
fomos à comunidade e dialogamos com o Governo do Estado. Através da Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Estado do
Rio Grande do Sul, do nosso ex-colega, o Ver. João Motta, construímos
o entendimento, Ver. Ferronato, Ver.ª Jussara, e o projeto do Executivo, depois
de acordado com as famílias – e esse é o princípio que foi tirado – que
qualquer movimento seria feito após o acordo com as famílias. Nós estamos,
hoje, votando um projeto para adequar o Regime Urbanístico, para dar condições
de moradia digna nesse processo. E ele é resultado, também, Ver. Brasinha, de
um tema que muitos duvidavam aqui, e, inclusive, desta tribuna, quando a
Presidente Dilma afirmou que o projeto da segunda ponte era irreversível, que
não era só um debate do momento eleitoral, como muitos queriam dizer que era
uma falácia, que é uma realidade, e essa é uma conquista de todos os gaúchos,
prezado Paulo Brum. É um apelo de muitos anos a duplicação da travessia do
Guaíba, assim como a duplicação da BR-290, que também está garantida até
Pantano Grande. Já está sendo executada também a duplicação até Pelotas. Assim
como a BR-448, que já chegou a Porto Alegre com aquela obra de arte magnífica
dando escoamento ao trânsito da Região Metropolitana.
Este projeto que o Executivo remete a esta Casa faz
parte dessa construção política e de gestão de Porto Alegre, do Rio Grande do
Sul e do Brasil. Muito nos honra, junto com os colegas Vereadores e Vereadoras,
os partidos aliados ao Governo Federal e os de oposição entenderem esse
processo. Quando se tem um projeto que referencia uma sociedade, uma cidade e
um Estado, é um projeto de todos; aqui é um projeto de Estado defendido e
representado pela Presidente Dilma Rousseff, que caminha para sua realização.
Quero lembrar que, ainda no programa do Lauro
Quadros, tive a oportunidade de fazer um debate, junto com o Ver. Pedro Ruas e
outros, sobre o questionamento se sairia ou não a ponte do Guaíba. Lá afirmava
que sairia. Claro que estamos sempre subordinados aos processos burocráticos,
administrativos sob o ponto de vista da legalidade. O nosso desafio é fazer com
que os projetos andem. De nossa parte, estará andando, quando registraremos o
regime para reassentar as famílias da ponte do Guaíba. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Paulo
Brum, a Emenda nº 01 ao PLCE nº 015/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 08 votos SIM, 17 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
Em votação o
PLCE nº 015/14. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 0720/14 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 070/14,
de autoria do Ver. Márcio Bins Ely, que institui o Programa Banco do Livro no Município
de Porto Alegre.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela aprovação do
Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 20-10-14 por força do art. 81 da LOM.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 070/14.
(Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores
que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 3242/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 359/13, de autoria da Verª Lourdes Sprenger, que
estabelece a colocação dos dizeres Produto
testado em animais nos rótulos e no material publicitário de produtos
cosméticos ou de higiene pessoal comercializados ou rotulados no Município de
Porto Alegre para os quais tenham sido utilizados animais em testes ou
pesquisas durante seu desenvolvimento e dá outras providências.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela existência de óbice de natureza
jurídica para a tramitação do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Guilherme Socias Villela: pela rejeição do
Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Clàudio Janta: pela aprovação do Projeto;
-
da CEDECONDH. Relator Ver. João Bosco Vaz: pela rejeição do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 10-12-14 por força do art. 81 da LOM.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 359/13.
(Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal,
solicitada pelo Ver. Cassio Trogildo. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 24 votos SIM
e 01 voto NÃO.
O SR. NEREU D'AVILA: Sr. Presidente, eu votei “não” para ser
coerente com a Comissão de Justiça, em que o Ver. Canal deu parecer contrário,
e eu acompanhei; portanto, acompanho aqui. Não cheguei a entrar no mérito.
A SRA. FERNANDA
MELCHIONNA: Sr. Presidente, eu quero
apenas registrar que estou indo acompanhar a diplomação do nosso companheiro
Pedro Ruas, que hoje será diplomado Deputado Estadual, o nosso sempre Líder da
Bancada do PSOL.
O SR. PRESIDENTE
(Professor Garcia): Vereadora, leve o abraço desta Casa ao Ver. Pedro Ruas e à Ver.ª Any
Ortiz, futuros Deputados a partir do próximo ano.
A SRA. FERNANDA
MELCHIONNA: Muito obrigada,
Presidente.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 2759/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 013/14, que inclui § 3º no art. 17-A, altera o caput
e o § 2º do art. 66-A, revoga os §§ 3º e 4º do art. 66-A e altera o § 3º do
art. 68, todos da Lei Complementar nº 7, de 7 de dezembro de 1973 – que
institui e disciplina os tributos de competência do Município –; revoga a al. f
do § 2º do art. 18, altera o § 3º do art. 26 e inclui § 6º no art. 26,
todos da Lei Complementar nº 197, de 21 de março de 1989 – que institui e
disciplina o Imposto sobre a transmissão “inter-vivos”, por ato oneroso, de
bens imóveis e de direitos reais a eles relativos –, dispensando o Executivo
Municipal de efetuar lançamentos por descumprimento de obrigações acessórias em
relação ao IPTU e TCL relativos às economias a que se refere, dispõe sobre o
limite para a dispensa do Executivo Municipal de ajuizar ações de cobrança da
Dívida Ativa e dispõe sobre compensação. Com
Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR,
CUTHAB, e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. João Carlos Nedel:
pela aprovação do Projeto e da Emenda nº 01.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR. PRESIDENTE
(Professor Garcia): Em discussão o PLCE nº 013/14. (Pausa.) O Ver. Reginaldo Pujol está com a
palavra para discutir o PLCE nº 013/14.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores,
esse projeto chegou aqui na Casa no dia 1º de dezembro, teve o andamento
célere, recebeu um Parecer do Ver. João Carlos Nedel, tendo sido aprovado pela
unanimidade das Comissões Conjuntas. Todos sabem que as Comissões Conjuntas são
presididas pelo Presidente da CCJ, que não participa das discussões, que só
votaria, obviamente, nas hipóteses necessárias. Então, como a ementa é imensa,
eu quero ver o que o Relator-Geral, Ver. João Carlos Nedel, que,
lamentavelmente, não está aqui presente conosco, diz a respeito do projeto,
para recomendar a sua aprovação. Diz o Ver. João Carlos Nedel: “Desde um enfoque jurídico, o Projeto satisfaz as disposições do art. 6o,
da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional,
atendendo, também, o que preceituam o art. 8º, inciso II,
art. 9º, inciso III, e art. 107 da Lei Orgânica do Município. Não há,
portanto, óbices legais à tramitação do Projeto. No que respeita ao mérito,
fazemos o reconhecimento de que a Proposição visa à alteração e inclusão de
dispositivos na Lei Complementar nº 7, de 7 de
dezembro de 1973, que
institui e disciplina os tributos de competência do Município, bem como a
alteração e inclusão de dispositivos na Lei Complementar nº 197, de 21 de março de 1989, que institui e disciplina o
Imposto sobre a transmissão ‘inter-vivos’, por ato oneroso, de bens imóveis e
de direitos reais a eles relativos. Corresponderá, em verdade, a uma adequação às
necessidades da Administração. De início, é incluído o parágrafo 3º no art. 17
da Lei Complementar nº 7, dispensando o Executivo Municipal, até dezembro de
2016, de efetuar lançamentos por descumprimento de obrigações acessórias em
relação ao Imposto sobre a Propriedade Predial, Territorial e Urbana – IPTU,
bem como a Taxa de Coleta de Lixo, quando do cadastramento das economias
autônomas de núcleos habitacionais populares, oriundos de regularizações
promovidos por órgãos públicos ou de processo de usucapião coletivo, bem como
de cadastramento das unidades provenientes de ocupações intensivas irregulares,
mas consolidadas de fato, a serem definidas em decreto, segundo informação do
Executivo. Visando ao aumento da eficiência do processo de execução as
modificações propostas para o caput e
o parágrafo 2º do art. 66 – A, alteram a forma de consolidação dos créditos
para a verificação dos limites que dispensam o Executivo Municipal de ajuizar
ação de cobrança da dívida ativa da Fazenda Municipal. A par e além disso, tais
propostas são alterações relativas à compensação, dessa forma ampliando as
possibilidades de utilização desse instituto. O Projeto de Lei Complementar em
análise também propõe, através dos seus arts. 3º e 4º, alterações que instituem
transmissões intervivos por ato oneroso de bens imóveis, etc. As alterações
propostas levam em consideração o advento do novo sistema informatizado da
Secretaria Municipal da Fazenda.”
Faz outras considerações. O tempo termina. Eu não
tenho mais tempo para fazer esta análise. Como observa, é um assunto muito
técnico, mas diz respeito a lançamento de tributos. Toca-me um dos aspectos que
eu considerei no relatório, qual seja, o que diz respeito a criar facilidades
para o lançamento, Ver. Villela, dos tributos nas áreas de habitação popular,
que, como nós sabemos, trabalhos muito em cima disso, tem que ter um tratamento
especial...
(Som cortado
automaticamente por limitação de tempo.)
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Ver. Reginaldo Pujol, o Ver. Mauro Pinheiro se
inscreve e cede seu tempo a V. Exa., que poderá usar da palavra por mais cinco minutos.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Eu agradeço o Ver. Mauro Pinheiro por nos permitir
que terminemos a leitura do Parecer do Ver. Nedel (Lê.): “[...] Pela alteração
proposta para o § 3º do art. 26, passa a ser exigido que os Tabeliões,
Escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis consultem diretamente o Sistema,
para certificação das informações referentes à transação dos imóveis e a devida
quitação do imposto, dispensando a exigência da apresentação da guia empeça e
da comprovação do pagamento por meio impresso, que geravam dúvidas e
transtornos. Pela alteração proposta para o § 6º do art. 26, adicionalmente, é
estimulada uma multa pelo descumprimento dessa obrigação por parte dos
Tabeliões, Escrevais e Oficiais de Registro de Imóvel, por evento, e é extinta
a declaração de Quietação de Débitos, prevista na alínea f do § 2º do art. 18,
considerando-se que sua comprovação pode ser efetuada via consulta on-line no sistema. Foi verificada, ao
longo da análise, feita em conjunto com o Executivo Municipal, a necessidade de
proposição adicional ao presente Projeto, visando à extensão da vigência da
redução para 2,5% da alíquota do ISSQN para os serviços relacionados nos
subitens 13.05 (serviços gráficos...) e 14.05 (serviços de beneficiamento...),
da Lista Anexa de serviços, que viria a se extinguir no término do premente ano
(inciso XXI do art. 21 da LC 07/73), que nos levou, então, a apresentamos
Emenda de Relator-Geral, que acompanha este Parecer.”
Essa emenda final é, Ver. Nedel, a fita colorida
que fecha esse pacote, um pacote que tive a oportunidade de verificar e que
envolve vários aspectos. É extremamente complexo. E tem mais: é um projeto que
eu não entendo por que tem que ser aprovado tão rapidamente, em 20 dias, etc. e
tal, e por que as lideranças concordaram em fazer exame conjunto desse assunto?
Esse é o tipo de projeto que, se votado daqui a 70 dias, daria na mesma, pois
não tem anualidade.
O Sr. João
Carlos Nedel: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Pujol, este
projeto tem anualidade porque ele mexe na parte tributária da Prefeitura, por
isso que tem anualidade. É a famosa lei sete que nós recebemos todos os anos.
Sobre a minha emenda de relator...
O SR.
REGINALDO PUJOL: Perfeita a emenda. A emenda de Relator é o que tem
de bom, indiscutivelmente, no projeto. Sem dúvida alguma. Foi uma falha do
Executivo não ter encaminhado um projeto específico para tanto. Mas V. Exa.
salva essa situação.
O SR. JOÃO
CARLOS NEDEL: Foi pedido pelo Secretário da Fazenda. Ele me mandou a emenda porque
não teria tempo de fazer uma Mensagem Retificativa. Por esse motivo a emenda é
de Relator. Apenas. Mas na verdade a emenda é do Governo.
O SR.
REGINALDO PUJOL: Ver. Nedel, espero que V. Exa. entenda bem o que
vou dizer: nós não desconhecemos os seus conhecimentos na área, nós sabemos os
critérios com que V. Exa. exerce o mandato, mas nós também não desconhecemos
que todas as vezes que a gente recebe no fim de ano essas coisas que vêm da
Fazenda, muito corrido, no fundo, no fundo, sempre tem alguma coisinha
escondida. Eu vou votar essa matéria com o coração na mão: primeiro, porque vou
aprovar a emenda; segundo, porque, aprovando a emenda, se o projeto não for
aprovado, a emenda não vai vigorar, porque o acessório segue o principal; e,
terceiro - aí o meu coração salta mesmo para fora -, é que neste mês de
dezembro, com mais de 30 projetos novos correndo pela Casa, sendo eu Vereador
de uma só administração, não tinha como...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para
discutir o PLCE nº 013/14.
O SR. AIRTO
FERRONATO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, estamos aqui
atendendo um pedido dos Vereadores, que solicitam uma explicação maior sobre o
projeto que estamos votando. Eu tomo a liberdade de dizer, com segurança, que o
projeto é bastante bom para a cidade de Porto Alegre, inclusive para os
contribuintes. E vou repetir que precisamos votá-lo em 2014 por ser um projeto que
trata de tributos, os quais entram em vigor em 2015. Se nós não votarmos agora,
ele só vai entrar em vigor em 2016, portanto, está correta a nossa proposta de
votação com urgência.
Ver. Mauro Pinheiro, o art. 1º da proposta diz que
o Executivo fica dispensado de autuar, até dezembro de 2016, por descumprimento
de obrigação acessória em relação a IPTU e taxa de lixo relativos a economias e
ocupações de pequeno valor em núcleos habitacionais populares. Ora, as
infrações acessórias não dizem respeito a não pagar imposto, elas dizem
respeito a alguns procedimentos, portanto, até 2016, o Executivo não vai
lançar, não vai autuar, por infração acessória, contribuintes de economias
populares. Existe uma figura no direito tributário que é a compensação, ou seja,
eu devo imposto e tenho a receber imposto ou outra forma de direito. A
compensação é a figura que diz: se tu deves dez de tributos e tens a receber
oito, então, se tu me pagares dois, está quitado o débito tributário. E isso
também é positivo para o contribuinte, que, na maioria das vezes, Ver.ª Séfora,
sem essa figura, se obriga a pagar o imposto no dia 10, sendo que o Executivo
ou a Prefeitura não têm prazo para pagar a dívida que tem com esse mesmo
contribuinte. Portanto, automaticamente, se o
contribuinte deve dez, mas tem a receber sete, só vai pagar três. Portanto, nós
compreendemos como uma figura interessante que temos aqui.
Outra questão é
ajuizar ações de cobrança de pequenos valores. O art. 3º diz que o Executivo
está autorizado a não ajuizar ações para valores de débitos de até 2 mil UFMs,
em torno de R$ 5 mil. O que acontece, muitas vezes, é que o processo judicial é
mais caro do que o próprio valor a receber. Então, estamos autorizando o
Executivo a não ajuizar esse tipo de ação.
E, por último, no
art. 4º, uma inovação: a Fazenda Pública do Município passa a ter um sistema de
informática bem mais avançado. Está-se dizendo que essas informações
informatizadas poderão ou deverão ser usadas por tabeliães, escrivães e
oficiais do registro de imóveis. Portanto, vai facilitar também a verificação
de débito quando da transferência de imóveis.
E nós temos a Emenda
nº 01, apresentada pelo Relator, Ver. João Carlos Nedel, que mantém em 2,5% o
valor do imposto devido pelas gráficas no período de 2016. Isso foi mantido em
2015. É uma proposta que o Governo apresenta e o Ver. João Carlos Nedel como
Relator encaminha. Estamos solicitando voto favorável ao projeto e à emenda,
até porque, se não fizermos isso, em 2015 não teremos esse tipo de proposta.
Obrigado.
(Não revisado pelo
orador.)
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): O Ver. Idenir
Cecchim está com a palavra para discutir o PLCE nº 013/14.
O SR. IDENIR CECCHIM: Sr. Presidente, Sras.
Vereadoras e Srs. Vereadores, há alguns projetos que a gente vota com prazer,
Ver. Brasinha, porque sabe que vão beneficiar a cidade de Porto Alegre; outros a
gente vota assim mais ou menos, mas são necessários. Agora, se tem uma coisa
que eu não voto é em contrabando. Esse projeto que veio aqui até é
interessante, inter-vivos,coisa e tal, tudo bem, acho que é interessante,
acabei de ver a explicação. Agora, tem essa emenda, que se nós a estudarmos
separadamente, pode ser interessante, Ver. Nereu D'Avila, que é da das
gráficas. Agora, só não entendi porque se botou uma emenda no meio dos ,
inter-vivos aqui, no final do ano, no apagar das luzes. Olha; sou a favor que
se incentive as empresas para ficar em Porto Alegre; sou a favor que se diminua
o imposto; só não sou a favor do jeito que veio: no final do ano. São amigos.
Eu conheço as pessoas que estiveram aqui. Mas não é assim, não é assim. Eu
votei no projeto para baixar esse imposto, eu defendi na CEFOR e defendo até
hoje. Mas, o quê que diz? Vamos baixar o imposto de 5 para 2,5, para que o
setor continue a arrecadar a mesma quantia. Eu, pelo menos, queria ver um
boletim da Fazenda dizendo que esse acordo foi cumprido, uma linha só, um fax,
um torpedo, um WhatsApp, qualquer coisa por parte da Fazenda dizendo que este
setor cumpriu, que foi feito com pessoal que arruma aviônica: TAP, Elbit, na
Sertório, que com a baixa da imposto conseguiram multiplicar por dez a
arrecadação. Aí, se vem um projeto desses, nós vamos renovar por um, dois,
cinco, 20 anos, que é bom para a Cidade, é bom para o setor, é muito bom para o
setor. Eu acho que o setor das gráficas está com dificuldade; está cada vez
mais difícil a concorrência deles. As gráficas que estão em Porto Alegre são
importantes, precisam ser ajudadas. Eu não estou aqui reclamando das gráficas,
não, estou reclamando do jeito que veio o projeto. eu preciso respeitar a mim
mesmo naquilo que eu votei. Eu votei para baixar o imposto e tenho convicção
que tem que baixar, mas votei também para que o setor mantivesse uma
arrecadação. Se o setor manteve a arrecadação, se alguém me disser que manteve
e vale a pena, eu voto a favor, mas eu preciso desse sinal, senão, eu vou pedir
para que se transfira essa votação, pelo menos, até segunda-feira. Eu preciso
que a Fazenda me diga que o setor cumpriu com aquilo que nós estabelecemos na
lei, senão não vou votar assim com o está, sem vir da Fazenda alguma coisa
garantindo que o setor cumpriu com o que determina a lei.
O
Sr. João Carlos Nedel: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do
orador.) Vereador Cecchim, essa emenda praticamente já está sendo feita há
cinco, seis anos. Este ano, o Secretário, por ser Secretário novo, não sabia
desses detalhes e só foi informado depois que o projeto veio para esta Casa.
Como eu sou o Relator-Geral, ele me mandou a emenda para que fosse feita como
emenda de Relator, porque ele concorda que a importância das gráficas é muito
grande, importante para nossa Cidade. Eu não tenho a informação se o imposto
aumentou ou diminuiu, mas eu tenho a informação que muitas gráficas já
fecharam, já se deslocaram de Porto Alegre; então, nós precisamos urgentemente
manter as gráficas em Porto Alegre. Essa emenda, Vereador, realmente é do
Governo, não é emenda minha, eu só a incluí a pedido do Sr. Secretário da
Fazenda, Dr. Jorge Tonetto. A emenda é necessária e foi pedida pelo Sr.
Secretário.
O
Sr. Alceu Brasinha: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do
orador.) Ver. Cecchim, eu também faço igual ao senhor e fico preocupado; quando
se fala em imposto, a gente sabe que nós já perdemos muita gente aqui em Porto
Alegre que estão indo para Guaíba, Canoas, enfim. E aí, qual é a graça? Ou nós
mantermos aqui o empresário que dá oportunidade. E este cidadão que tem a
empresa aqui, não é somente a empresa que vai pagar, tem um funcionário que vai
lá no mercadinho, na farmácia, na ferragem comprar. E a gente tem que pensar
muito bem e tem que ter um esclarecimento melhor para sabermos. O Ver. João
Carlos Nedel tentou explicar, mas eu não entendi. Tu entendeste?
O SR. IDENIR
CECCHIM: Eu entendi a boa vontade do Ver. João Carlos Nedel, eu só não entendi
porque veio uma emenda neste projeto, que é diferente de tudo. E não entendi
porque o setor não foi ao Executivo e veio direto no Legislativo. O setor das
gráficas não foi ao Executivo pedir. O que nós queremos saber é porque, com
tantos anos, não deu para ver se vale ou não vale a pena. É isso que eu quero.
Não são esses cinco, seis anos; eu não votar todos os anos aqui a reformulação.
Eu quero saber se valeu a pena, é só isso que eu quero saber! Eu quero que a
Fazenda me diga se o setor continua mantendo a arrecadação. Ótimo, então é
porque deu resultado; nós vamos fazer. Se não vier isso, eu não voto!
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
IDENIR CECCHIM (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLCE nº 013/14 por
uma Sessão.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Idenir
Cecchim. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se
encontram. (Pausa.) APROVADO
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com
aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2757/14 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 039/14, que
inclui parágrafo único no art. 11 da Lei nº 11.180, de 28 de dezembro de 2011,
que cria a Gratificação Previdenciária (GPrev), no âmbito do Departamento
Municipal de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Porto Alegre
(PREVIMPA).
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR,
CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. Delegado Cleiton:
pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, III, da LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o
PLE nº 039/14. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2428/14 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 225/14,
de autoria da Verª Sofia Cavedon, que institui a Feira de Material Escolar de
Porto Alegre e dá outras providências.
Parecer:
-
da CCJ. Relator Ver. Reginaldo
Pujol: pela existência de óbice de natureza jurídica para a tramitação
do Projeto.
Parecer
Conjunto:
-
da CEFOR, CUTHAB, CECE e CEDECONDH. Relator-Geral Ver. Pedro Ruas: pela
aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 225/14.
(Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver.
Nereu D’Ávila. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO por 07 votos SIM, 09 votos NÃO e 05 ABSTENÇÕES.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com
aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC.
Nº 2368/14 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 006/14, que cria o Conselho Municipal de
Saneamento Básico de Porto Alegre. Com
Emenda nº 01.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR,
CUTHAB e COSMAM. Relator-Geral Ver. Waldir Canal: pela aprovação
do Projeto e pela rejeição da Emenda nº 01.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,
§ 1º, I, da LOM;
- incluído na Ordem
do Dia em 15-12-14.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLCE nº 006/14.
(Pausa.) O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra para discutir o PLCE nº
006/14.
O SR. MARCELO
SGARBOSSA: Colegas Vereadores e Vereadoras, na véspera de discutir o projeto,
fizemos a Emenda nº 01, porque, basicamente, o Executivo apresenta aqui a
criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico de Porto Alegre e elenca uma
série de representantes: um do Executivo, um do DMAE, um do DEP, um do DMLU, um
da Secretaria Municipal de Saúde, um do Meio Ambiente, um do Procon, um da
SMURB, um representante da sociedade civil, um representante do Conselho
Deliberativo do DMAE, um do Conselho Deliberativo do DMLU, um do COP, um do
CMDUA, um da sociedade civil, do Comitê de Bacias Hidrográficas do Guaíba, um
do Conselho de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor, um da sociedade
civil, um do Conselho do Meio Ambiente, e um do Comitê de Bacias do rio
Gravataí.
Ocorre que a nossa Lei Orgânica, que eu quero
encontrar aqui, disciplinou a composição dos Conselhos, e não é essa que consta
no Projeto do Executivo.
A Lei Orgânica, ao tratar dos Conselhos, no artigo
101, prevê que são órgãos de fiscalização direta da comunidade na Administração
pública, tendo por finalidade os conselhos, na composição: número ímpar de
membros, observada a representatividade, entidades comunitárias de moradores,
entidades de classe e da administração municipal. Tem uma tripartição, que essa
composição apresentada no Projeto de Lei do Executivo não contempla.
Definitivamente não contempla.
Então, a nossa Emenda, aqui, foi para contribuir,
não foi para dizer quem, mas contribuir com a nossa conformidade legal,
regimental, e diria organicidade e constituição. É nesse sentido que
apresentamos a Emenda. Sugerimos a aprovação.
A nossa Emenda inclui inciso III, do art. 2º do
PLE. As representações das entidades comunitárias de moradores e entidades de
classe, colocamos quatro representantes de usuários das comunidades de
moradores eleitos da região do planejamento, regiões de gestão do planejamento
de Porto Alegre, um representante do IAB, já que a Lei Orgânica do Município
fala em entidade de classe, um representante da Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental, ABES, um representante da Associação Gaúcha
de Proteção ao Ambiente Natural, Agapan, e um representante do Sindicato das
Indústrias da Construção Civil, Sinduscon.
Então, fizemos, aqui, uma proposta em conformidade
com a nossa Lei Orgânica do Município.
Peço a aprovação dos colegas para depois não
termos, aqui, uma ilegalidade, que será alegada na sequência. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Apregoo o Requerimento de autoria da Ver.ª Sofia
Cavedon, que solicita renovação de votação do PLL nº 225/14.
Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Nereu
D’Avila, a Emenda nº 01 ao PLCE nº 006/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADA por 05 votos SIM,
19 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
Em votação nominal,
solicitada por esta Presidência, o PLCE nº 006/14. (Pausa.) (Após a apuração
nominal.) APROVADO por 22 votos SIM e 02 votos NÃO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 0778/13 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 051/13, de autoria do Ver. Bernardino
Vendruscolo, que dispõe sobre o tombamento do imóvel localizado na Av. Carlos
Barbosa, nº 1525, antiga sede do Grêmio Gaúcho, e dá outras providências. Com Emenda nº 01.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Elizandro Sabino: pela inexistência de óbice de
natureza jurídica para a tramitação do Projeto e da Emenda nº 01;
-
da CEFOR. Relator Ver. Idenir Cecchim: pela aprovação do Projeto e da
Emenda nº 01;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Alceu Brasinha: pela aprovação do Projeto e da
Emenda nº 01.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 26-05-14 por força do art. 81 da LOM.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 051/13.
(Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação a Emenda nº 01. (Pausa.) Os
Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.
Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Bernardino
Vendruscolo, o PLL nº 051/13. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 21 votos SIM.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC. Nº 2166/14 – PROJETO DE LEI DO
LEGISLATIVO Nº 205/14,
de autoria do Ver. Marcelo Sgarbossa, que proíbe o Executivo e o Legislativo Municipais
de celebrar ou prorrogar contrato com pessoa jurídica, bem como com consórcio
de pessoas jurídicas, que tenha efetuado doação em dinheiro, ou bem estimável
em dinheiro, para partido político ou campanha eleitoral de candidato a cargo
eletivo, por 4 (quatro) anos, contados da data de doação.
Parecer
Conjunto:
-
da CCJ, CEFOR e CUTHAB. Relator-Geral Ver. Delegado Cleiton: pela
aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o PLL nº 205/14.
(Pausa.) O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra para discutir o PLL nº
205/14.
O SR. MARCELO
SGARBOSSA: Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, esse projeto, talvez, não precisasse
ser discutido pela sua obviedade, Ver.ª Séfora. É tão óbvio, tão simples e não
mexe em legislação eleitoral. Esse será, talvez, o argumento, não sei se terá
Vereadores que queiram discutir o projeto, mas certamente chegarão aqui e dirão
– infelizmente, parece que não se atentam ao escrito – que não há nenhuma
proibição de as empresas doarem para as campanhas eleitorais, Ver. Tarciso.
Isso, efetivamente, é lei eleitoral: a empresa que quer doar pode doar. Não é
da competência municipal mexer em legislação eleitoral. Isso é o óbvio, isso é
legislação federal.
O que nós estamos propondo aqui – esse, talvez,
seja o mérito da proposta – é que nós apenas invertemos isso. As empresas
continuam livres para doar, mas, uma vez que doaram, a partir da aprovação
dessa lei, não podem mais contratar com o Município de Porto Alegre.
Basicamente é estabelecer um critério de contratação, Ver.ª Séfora, como, por
exemplo, uma empresa que tolera violência contra a mulher, que foi condenada na
Justiça, fica proibida de contratar com o Município de Porto Alegre. É um
critério! No caso aqui, não quero fazer analogia entre a legislação eleitoral e
a violência contra a mulher. Obviamente estamos falando de dois direitos muito
diferentes, o da mulher muito mais grave logicamente.
Também
não se quer criminalizar a atividade empresarial, acho que os empresários que
doam legalmente porque a lei permite, então, que continuem fazendo. Mas o
Município de Porto Alegre tem, nessa ideia, a possibilidade de criar esse
critério. Acho que isso, no mínimo, atende a um princípio democrático de igualar,
tornar um pouco mais igual – não chega a tornar totalmente igual – a
disparidade que há entre candidaturas milionárias e candidaturas com parcos
recursos. E olhem que eu digo isso hoje, na condição de Vereador. Nós aqui
temos uma equipe, estamos profissionalizados, recebemos para isso. Então, a
possibilidade de nos reelegermos, se for o caso de continuar o trabalho, é
maior do que a de alguém que está lá fora, tendo que trabalhar para o seu
sustento, então, já saímos em vantagem na disputa. É claro que a gente sabe que
sempre vem a ideia do novo, da novidade, isso, eleitoralmente, sempre tem um
ganho, mas nós já temos uma certa estrutura que outros não terão. Pois bem, nós
aqui estamos propondo aos Vereadores esse ato de coragem que não tolhe a
liberdade de ninguém, não criminaliza a atividade industrial, eu acho que, se a
pessoa quer doar... Infelizmente continuamos tendo campanhas com muitos
recursos legalmente, ou algumas ilegalmente. Nós temos uma situação que talvez
esse projeto até perca o objeto, porque, neste momento, o Ministro Gilmar
Mendes tem em suas mãos, pediu vista de um projeto, e a OAB já entrou com uma
ADIn, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade: dos onze Ministros do STF, seis
já votaram a favor da ADIn, ou seja, proibindo empresas de doarem para
campanhas eleitorais. Então, eu diria que já está ganho na Justiça, na nossa
instância maior, mas o Ministro Gilmar Mendes pede vista para entender melhor,
talvez ele não tenha entendido ainda que tenha campanhas milionárias, que o
poder econômico, influenciando dessa forma, desequilibra a concorrência. Nós
tivemos mais uma eleição, que foi essa de 2014, com o econômico prevalecendo
sobre a legitimidade, sobre o trabalho de quem busca o contato direto com o
eleitor. Fica o convite aqui. Vejam, obviamente a lei não poderia retroceder, é
daqui para frente, a partir do momento que ela virar lei. As empresas continuam
podendo fazer contratos com outros Municípios. Eu digo isso porque esse
argumento da liberdade da empresa apareceu em alguns debates, como se a
empresa, ao não poder mais contratar com o Município de Porto Alegre, uma vez
que doou, ela não era obrigada a doar, ela não possa contratar com outros
Municípios...
(Som cortado automaticamente por limitação de
tempo.)
(Presidente concede tempo para o término do
pronunciamento.)
O SR. MARCELO
SGARBOSSA: ...Para concluir, fica o convite à Câmara de Porto
Alegre para dar um passo no que o STF já está por decidir. Nós aqui temos a
condição de fazer história, fazer, dentro das nossas competências, uma espécie
de reforma eleitoral no quesito “financiamento das campanhas eleitorais”.
Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O
SR. REGINALDO PUJOL (Requerimento): Sr.
Presidente, solicito verificação de quórum.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Solicito abertura do painel eletrônico para
verificação de quórum, solicitada pelo Ver. Reginaldo Pujol. (Pausa.) (Após o
fechamento do painel eletrônico.) Há quórum.
O SR.
NEREU D’AVILA (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLL nº 205/14 por
uma Sessão.
O SR.
PRESIDENTE (Professor Garcia): Em votação o Requerimento de autoria
do Ver. Nereu D’Avila. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam
como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem
aparte)
PROC. Nº 2624/14 – PROJETO DE LEI DO
EXECUTIVO Nº 038/14, que
autoriza o Executivo Municipal a conceder ao Fundo de Arrendamento Residencial
(FAR), da Caixa Econômica Federal (CEF), o uso de próprio que descreve, para
fins de implemento de construções para habitação popular, na sistemática do
Programa Minha Casa Minha Vida.
Parecer
Conjunto:
- da CCJ, CEFOR,
CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. Idenir Cecchim:
pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto
favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, VIII, da
LOM;
- incluído na
Ordem do Dia em 15-12-14.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia): Em discussão o
PLE nº 038/14. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.)
Os Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO
(discussão: todos os
Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento: autor e bancadas/05
minutos/sem aparte)
PROC.
Nº 1793/14 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 167/14, de autoria da Mesa Diretora, que altera
o inc. III e inclui inc. LIX no caput
do art. 2º da Lei nº 2.022, de 7 de dezembro de 1959 – que dá denominação aos
bairros de Porto Alegre –, e alterações posteriores, alterando os limites do
Bairro Menino Deus e criando o Bairro Ilhota.
Pareceres:
-
da CCJ. Relator Ver. Reginaldo
Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação
do Projeto;
-
da CEFOR. Relator Ver. Guilherme Socias Vilella: pela aprovação do
Projeto;
-
da CUTHAB. Relator Ver. Alceu Brasinha: pela aprovação do Projeto.
O
SR. PRESIDENTE (Professor Garcia):Em discussão o PLL nº 167/14. (Pausa.) Não há quem
queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Márcio Bins Ely.
(Pausa.) (Após apuração nominal.) APROVADO
por 15 votos SIM, 06 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.
Srs. Vereadores, não tendo mais nada a tratar, está encerrada a Ordem do Dia e os trabalhos da presente Sessão. Convoco os Srs. Vereadores para a Sessão Extraordinária de segunda-feira, às 9h30min.
(Encerra-se a
Sessão às 17h26min.)
* * * * *